Você sabia que a qualidade do sono ruim pode despertar a doença de Alzheimer, já que pode comprometer a Saúde do seu Cérebro?

Pessoas com comprometimento cognitivo e quadros demenciais apresentam distúrbios do sono com maior frequência.
A doença de Alzheimer é a doença neurodegenerativa primária mais comum e ilustra bem essa relação.
Por outro lado, há evidências de que os distúrbios do sono também representam fatores de risco para as demências.
Todo esse cenário implica a existência de uma associação bidirecional entre sono insatisfatório e doença de Alzheimer.
Apesar de inespecífico, o sono ruim é uma das características mais prevalentes no Alzheimer. A insônia, por exemplo, pode ser um dos sintomas mais precoces.
Pessoas com a doença tendem a acordar cansadas e suas noites tornam-se menos tranquilas à medida que a perda de memória e o déficit cognitivo avançam.
Duas proteínas principais se acumulam no cérebro e foram associadas aos danos neuronais no Alzheimer: β-amiloide (Aβ) e tau.
A privação de sono sabidamente aumenta os níveis de ambas as proteínas no cérebro, levando à “disseminação” da doença.
Em uma das pesquisas, os pesquisadores concluíram que idosos com menos sono de ondas lentas (sono profundo), necessário para consolidar memórias e descansar o sistema nervoso central, têm níveis mais altos de proteína tau no cérebro.
A lição que fica: o sono regular exerce um efeito protetor direto sobre os nossos neurônios.
O site americano WebMd relata que o sono é crítico para a Saúde do seu Cérebro e para o funcionamento do dia a dia. Conseguir uma boa noite de sono de maneira regular melhora o humor, ajuda o funcionamento do sistema imunológico saudável, além de evitar a doença de Alzheimer.
Fonte: @meucerebro
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